Eixo 1 – O Encontro

“São tantas as frases que, quando a escultura se revela, eu a encontro como se fosse apresentada a uma presença desconhecida. Cada obra é uma surpresa, um ser que me olha de volta. Eu a crio, mas é ela quem me reconhece.”

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Eixo 2 – A Matéria e o Tempo

“Vivo em um tempo onde tudo se conecta. As histórias se entrelaçam ao mistério do universo, onde cosmos, tecnologia e fé se fundem. Tudo em mim se funde; cada obra carrega um fragmento do passado, do presente e de um suposto, imaginário futuro.”

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Eixo 3 – A Presença e o Silêncio

“Quando a matéria pede silêncio, o tempo desacelera. Surge um instante em que a escultura deixa de ser apenas forma e passa a ser presença. A presença se molda pelo olhar de quem a vê. Cada observador desperta uma vibração única, e a escultura se renova nesse diálogo invisível entre quem cria e quem contempla. Ela existe nesse espaço entre o ver e o sentir, onde o gesto do olhar completa a criação. É ali, na pausa invisível entre a quietude e o sentir, que a obra encontra sua alma.”

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Eixo 4 – A Forma e o Invisível

“Em pleno voo, quando o corpo estava entregue ao céu, fui atravessada por uma força que não tinha nome. O invisível me chamou e, por um instante, tudo em mim se tornou matéria de luz. Desde então, compreendi que cada obra nasce desse lugar onde o espiritual toca o físico, onde a energia decide ter corpo. Minhas esculturas são esse instante prolongado: o despertar do que não se vê, tornando-se presença. Não crio para representar o invisível. Crio para que ele encontre forma.”

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Manifesto Escultórico · Volume I concluído

Mylene Costa · 2025

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“A obra nos toca, nos escolhe e nos escuta.”