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Obras principais

Uma seleção de obras que refletem o universo criativo e sensível de Mylene Costa, explorando forma, cor e emoção em cada peça.

Hiato 1133

Metal revestido por resina

Ao desenvolver Hiato 1133, a artista buscou em suas pesquisas um ponto de encontro entre espiritualidade e conhecimento. A escultura ergue-se como portal, fissura que suspende a continuidade do tempo e convida o espectador a atravessar uma experiência transformadora. O título não é apenas cifra: 11 remete à abertura de caminhos, à dimensão espiritual que orienta o gesto criador; 33 associa-se ao ensino, à transmissão e à manifestação compartilhada. Juntos, eles ampliam a leitura da obra como travessia — não apenas formal, mas existencial. Assim, Hiato 1133 simboliza a passagem entre matéria e ideia, entre silêncio e revelação. Mais do que forma, a obra propõe ao espectador um transporte: um convite a contemplar a permanência que nasce da fratura, e o conhecimento que emerge da experiência sensível.

Rubra

Resina pigmentada automotiva

54 × 17 cm

 

Rubra se apresenta como uma explosão inaugural da matéria, um ponto em que gesto e forma se condensam em presença escultórica. Suas superfícies tensionadas parecem fixar o instante em que a matéria se expande e, ao mesmo tempo, encontra resistência, cristalizando o choque entre impulso e contenção. Não se trata de cor, mas de estrutura: a obra afirma-se pela densidade de seu corpo, pela solidez que reorganiza o espaço e impõe ao olhar uma experiência de confronto. Cada detalhe de Rubra preserva o registro de um embate originário, como se a escultura fosse a memória física de uma energia em estado bruto. Ao invés de narrativa, oferece acontecimento: um campo em que forma e tempo se cruzam para instaurar permanência. É nessa condição de origem suspensa que a obra transcende o objeto e se torna experiência.

Nebra 1999

Resina com acabamento automotivo

60 × 40 cm

Nebra 1999 estabelece um diálogo entre o que foi revelado e o que ainda permanece invisível. O título remete à descoberta, em 1999, do disco celeste encontrado na Alemanha — o primeiro registro humano do cosmos. A escultura retoma esse gesto ancestral de observar o tempo e convertê-lo em forma. Suspensa no espaço, a obra não representa o céu: cria o intervalo onde ele pode existir. Entre densidade e leveza, razão e mistério, Nebra 1999 se torna presença. Um corpo silencioso que guarda, na superfície da matéria, o instante em que o olhar humano aprendeu a traduzir o invisível.

Nadir Solar

Resina automotiva com acabamento grafite perolizado

45 × 17 cm

Há um instante em que a noite se torna tão profunda que parece suspender o mundo. Nadir Solar surge desse limiar, o ponto em que a escuridão acolhe e cria um espaço interno de silêncio e respiração. A obra revela que a hora mais escura não é queda, mas preparo: o universo se recolhe antes de expandir. Suas dobras contidas e brilhos discretos evocam suspensão, onde nada se move, mas tudo vibra.

Cripta 4444

Resina com acabamento automotivo

69 × 20 cm

Na superfície facetada de Cripta 4444, o tempo se dobra. Entre planos e ângulos, pulsa o eco de uma memória antiga — como se a matéria guardasse a lembrança do que persiste. O verde metálico irradia uma vibração singular, unindo o orgânico ao tecnológico e revelando a arquitetura invisível do que é eterno. Nas suas camadas, parece viver uma frequência que sustenta aquilo que atravessa o tempo. Cripta 4444 não é apenas forma: é um núcleo de permanência, onde o silêncio se converte em energia.

Sara 11:11

Resina com acabamento perolizado automotivo

76 x 20 cm

Sara 11:11 ocupa um território de suspensão entre fé, forma e tempo. Nela, Mylene Costa transforma a experiência da confiança absoluta em linguagem escultórica — a crença como estrutura, respiração e permanência da matéria. A superfície perolada sugere origem e revelação; sua luminosidade serena parece nascer de dentro, como se a obra abrigasse a própria luz que anuncia. A verticalidade, contida e firme, traduz a fé não como rigidez, mas como eixo — um centro estável a partir do qual o invisível encontra sustentação. Sara 11:11 não representa uma personagem, e sim um princípio: o da criação que surge daquilo que insiste em acreditar. Entre o humano e o sagrado, a escultura se torna testemunho silencioso de uma promessa cumprida — o instante em que a luz aceita tornar-se forma.

Incepta

​Escultura em resina pigmentada
90 x 60 x 20 cm

 

“Incepta” é uma obra que nasce da tensão entre a rigidez e a fluidez, refletindo o percurso da mulher contemporânea entre a firmeza imposta pelo mundo e a necessidade interna de transformação. Originalmente modelada em aço, material que simboliza resistência e estrutura, a escultura foi posteriormente transposta para a resina pigmentada, uma escolha que ressalta a busca por movimento e flexibilidade. A transição de materiais não é apenas técnica, mas conceitual: ao trocar a rigidez do aço pela leveza da resina, “Incepta” simboliza a transformação contínua, a capacidade de adaptação e a força que se revela na suavidade. A forma abstrata da escultura, com suas linhas curvas e ausência de traços figurativos, convida o observador a refletir sobre a essência feminina que busca se manifestar além das expectativas de rigidez. É uma obra que sintetiza, de forma elegante e simbólica, o diálogo entre a força e a delicadeza, entre a estrutura e o movimento.

Fenda do Tempo

Resina automotiva e pintura acrílica interna, 2023
60 x 25 x 20 cm

Fenda do Tempo é uma escultura que convida o espectador a atravessar a superfície visível da existência e adentrar camadas ocultas de delicadeza e memória. Suas formas curvas e vivas expressam movimento e vitalidade. O corpo externo da peça é pintado em amarelo intenso, representando a luz, o despertar e a força vital. No centro, a abertura revela uma passagem enigmática, que contrasta com o exterior luminoso e sugere profundidade e interioridade. A obra propõe uma reflexão sobre o feminino como potência: forte por fora, profundo por dentro. É também um convite à pausa, à contemplação e à escuta das vozes sutis do tempo — reafirmando a capacidade da arte de unir o visível e o invisível em uma mesma experiência.

Passagem

Metal revestido por resina
18,5 x 15 cm

Passagem é um convite a refletir sobre a caminhada da vida - feita de etapas, desafios e conquistas. As formas alongadas da escultura evocam pernas em movimento, como pilares de força e persistência. A sutileza das curvas sugere que os caminhos nunca são totalmente lineares, mas repletos de nuances que nos marcam e transformam. Com elegância e verticalidade, a obra revela que cada trajetória pode ser atravessada com coragem e maestria, transformando cada experiência em um elo entre o que fomos e o que ainda seremos.

Tácita

Bronze
14 x 20 cm

Em Tácita, Mylene Costa modela em bronze o instante em que o corpo feminino repousa sobre si, sem a necessidade de dizer, explicar ou oferecer. A escultura encarna uma presença silenciosa e plena — onde a sensualidade não é exposta, mas percebida, como um segredo guardado na pele. As curvas revelam mais do que formas: revelam silêncio, memória e desejo contido. É o corpo entregue ao seu próprio tempo, ao seu próprio gesto, livre de qualquer expectativa que não a de ser. Premiada com o 3º lugar em Escultura no XI Salão Internacional de Artes Visuais do SINAP/AIAP, a obra foi destacada por um júri de excelência — Oscar D’Ambrosio, Eliana Tsuru e Márcio Schiaz — reafirmando a força simbólica de uma escultura que fala mesmo quando cala. Tácita é ausência de ruído. E por isso, presença absoluta.

Impulso Vital

Bronze
18,5 x 15 cm

Não foi um projeto. Nem um experimento. Foi uma urgência súbita, silenciosa e absoluta. A matéria tomou forma sem pedir licença, obedecendo a uma força anterior a qualquer intenção. Em minutos, o que sempre esteve latente emergiu — como se aguardasse apenas o instante exato para existir. “Impulso Vital” integra o acervo pessoal da artista. É o ponto inaugural de uma trajetória inevitável — o momento em que o ato de criar revelou-se não como escolha, mas como necessidade vital.

Évoa

Bronze
14 x 20 cm

Concebida em 2006 e fundida em bronze apenas em 2021, Évoa permaneceu velada durante anos, como um corpo em repouso à espera de seu momento. Seu nome evoca névoa e mistério, revelando a presença feminina como metáfora do que é guardado em silêncio até se transformar em permanência. Suas linhas contidas e delicadas traduzem o intervalo como potência, mostrando que cada criação tem o seu próprio tempo para emergir.

Ivena

Bronze
8x5 x 19 cm

Em Ivena, Mylene Costa modela o corpo feminino em um gesto de introspecção e intensidade íntima. A escultura traduz o instante em que desejo, memória e contemplação se encontram em silêncio, transformando-se em potência. Suas linhas revelam um feminino profundo, que encontra força no recolhimento e permanência na introspecção.

  • Art Uncorked | Miami Art Week 2025 (Dezembro/2025)

    Sunny Isles Beach Government Center | Miami, Estados Unidos

    Feira de arte contemporânea

    Red Dot Miami | Miami Art Week 2025 (Dezembro/2025)

    Mana Wynwood | Miami, Estados Unidos

    Feira de arte contemporânea.

    The Gold Edition – White’s Art Gallery (Novembro/2025)
    White’s Art Gallery | Miami, Estados Unidos

    Exposição Coletiva na White's Art Gallery.

  • Hispanidad Pinta (Outubro/2025)

    White’s Art Gallery | Miami, Estados Unidos

    Exposição Coletiva na White's Art Gallery.

     

    Hexart (Outubro/2025)

    ALESP | São Paulo, Brasil

    Exposição coletiva com artistas premiados.

    Artists Throughout the World (Setembro/2025)
    Museu Correios | Brasília, Brasil
    Exposição coletiva no Museu Correios

    White’s Art Gallery (Setembro/2025)

    White’s Art Gallery | Miami, Estados Unidos

    Exposição Coletiva em celebração ao 14º Aniversário da White’s Art Gallery.

    Arte em Trânsito (Agosto/2025)
    Galeria Atelier Tsuru | São Paulo, Brasil
    Exposição coletiva na Galeria Atelier Tsuru.

    Artio Gallery (Agosto/2025)
    Artio Gallery | Toronto, Canadá
    Galeria internacional reconhecida por destacar artistas contemporâneos de todo o mundo.

    XV Salão Internacional de Artes Visuais SINAP/AIAP (Julho/2025)
    Câmara Municipal de São Paulo | São Paulo, Brasil
    Salão de arte - 2º Lugar em Escultura.

    Artists Throughout the World (Maio/2025)
    Espacio Gallery | Londres, Reino Unido
    Exposição coletiva internacional.

    Ser Mulher (Março/2024)
    Tribunal Regional Federal da 1ª Região | Brasília, Brasil
    Exposição institucional com curadoria de Eliana Tsuru e Paco de Assis

     

    Arte Por La Paz (Dezembro/2023)

    Galeria de CODAP | Santo Domingo, República Dominicana

    Exposição coletiva internacional.


    Olhar — 2ª Edição (Novembro/2023)
    Câmara Municipal de São Paulo | São Paulo, Brasil
    Mostra coletiva com foco em poéticas visuais femininas.

     

    XII Salão Internacional de Artes Visuais SINAP/AIAP (Junho/2022)
    Centro Cultural de Mogi Mirim | São Paulo, Brasil
    Exposição institucional organizada pelo SINAP-ESP.

    Pan Techné (Março/2022)
    Museu Correios | Brasília, Brasil
    Arte e tecnologia em diálogo.


    Brazil In Focus - Barcelona (Março/2022)
    Galeria Imaginarte | Barcelona, Espanha
    Projeção internacional da produção brasileira contemporânea.

    Brazil In Focus — Paris (Março/2022)
    Galerie Artes | Paris, França
    Exposição internacional de arte brasileira.

     

    Mirada Latinoamericana Actual – 2ª Edição (Janeiro/2022)
    Museu Municipal de Socorro | São Paulo, Brasil
    Continuação do projeto latino-americano com curadoria expandida


    XI Salão Internacional de Artes Visuais SINAP/AIAP (Out/2021)
    Centro Cultural Prof. Lauro Monteiro | São Paulo, Brasil
    Salão de arte - 3º Lugar em Escultura
     

    Mirada Latinoamericana Actual (Outubro/2021)
    Galeria Cia Arte Cultura | São Paulo, Brasil
    Coletiva latino-americana com foco em identidade e território

premiações

Premiações que destacam o percurso de Mylene Costa, valorizando sua expressão artística singular e a sensibilidade que suas obras despertam.

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