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Sobre a artista

ARTISTA PLÁSTICA E ESCULTORA

Mylene Costa é uma escultora brasileira de projeção internacional, cuja obra se destaca pela potência do feminino, pela elegância formal e por uma sensibilidade estética apurada. Nascida em Cuiabá (MT), construiu uma trajetória sólida e autêntica, dividindo sua vida entre o Brasil e os Estados Unidos. É casada com Sérgio Jacinto Costa, mãe de três filhos, e concilia com maestria a vida familiar, a produção rural e uma carreira artística em plena expansão. Sua escultura é linguagem e pensamento — um convite à contemplação do corpo, da forma e da memória. Com abordagem plural e poética, sua produção transita entre o figurativo e o abstrato, entre o estrutural e o simbólico, sem se prender a limites técnicos ou temáticos. Cada obra nasce do encontro entre intuição e reflexão, evocando questões do tempo, da ancestralidade, das relações humanas ou do silêncio das formas em expansão. Reconhecida por sua assinatura artística singular, Mylene tem obras apresentadas em centros culturais da Europa, América Latina e Brasil, e vem conquistando espaço nas principais mostras de arte contemporânea, com crescente atenção da crítica, de curadores e colecionadores.

“Investigo em minha escultura as fendas que o tempo, o corpo e o olhar deixam nas superfícies. Me atraem formas orgânicas, por vezes sensuais, por vezes perturbadoras — linhas que se abrem como cortes, convidando ao toque, mas também impondo distância. Trabalho com materiais que carregam uma dualidade: a frieza metálica do alumínio ou o brilho quase artificial da pintura automotiva contrastam com a vibração orgânica das formas, criando uma tensão entre o industrial e o vivo. Minhas obras não buscam apenas seduzir pelo impacto visual; desejo provocar no observador uma escuta sensível do corpo, do desejo e da memória. Também investigo o movimento e a potência da forma feminina como linguagem, presença e metáfora. Algumas peças nascem do gesto, outras da dobra — sempre como resposta àquilo que pulsa de dentro para fora. Cada escultura é um vestígio de algo que se rompe ou se reinventa — um fragmento de narrativa que permanece aberto, tal qual uma ferida bela.”

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